Metal Gear Solid Master Collection Vol. 1 - Retroarch Fazendo Melhor que a Konami? - Portal do Pixel

Metal Gear Solid Master Collection Vol. 1 – Retroarch Fazendo Melhor que a Konami?

Metal Gear Solid Master Collection Vol. 1 –  Retroarch Fazendo Melhor que a Konami?

A “Metal Gear Solid Master Collection Vol. 1” desembarca, trazendo os títulos clássicos para as plataformas atuais, mas as expectativas quanto aos padrões visuais podem precisar de um ajuste. “Metal Gear Solid 2” e “3” operam com resoluções HD de 720p e fluem a 60fps, enquanto “Metal Gear Solid” original se mantém a uma taxa de 30fps, sem opção de incremento na resolução.

O RetroArch se apresenta como a solução suprema para jogar o “Metal Gear Solid” original, disponibilizando correções para as texturas voláteis, melhoria nas resoluções internas, aplicação de shaders, entre outros aprimoramentos. Graças ao núcleo Beetle PSX HW, o RetroArch tem transformado a experiência de jogar títulos de PS1, corrigindo as falhas de textura características dos jogos daquela geração, que surgem da imprecisão subpixel e do mapeamento de texturas da plataforma.

Para atingir estabilidade visual, o RetroArch aconselha o uso do modo ‘Memory Only’ para operação PGXP, mas a opção Memory + CPU pode reduzir ainda mais as oscilações, apesar do risco de bugs. Além disso, é possível elevar a resolução interna até 16 vezes a nativa de 320 x 240 do PS1, resultando em modelos 3D mais definidos em comparação aos 720p oferecidos pela Legacy Collection. No entanto, altas resoluções podem destacar a natureza pixelizada dos gráficos originais, projetados para as restrições das TVs CRT.

A experiência de jogar “Metal Gear Solid 1” por meio dessas alterações se mostra muito mais fluida que na versão da Master Collection, compensando a baixa taxa de frames. As modificações mencionadas estão disponíveis nas versões PC e Android do RetroArch, e o jogo se adapta bem a telas menores, que disfarçam algumas limitações visuais de títulos antigos.

A Master Collection também chega ao Nintendo Switch, mas essa versão desaponta mais que as de PC/PS5/Xbox Series, com todos os jogos fixos em 30fps. Com isso, enfrentar as pequenas dificuldades da emulação para proporcionar ao clássico um tratamento de remasterização caseira vale a pena.

Os emuladores também adicionam a funcionalidade de botões ‘Turbo’, permitindo, após anos, superar a famigerada sequência de tortura que muitos jogadores nunca esqueceram.